terça-feira, 16 de junho de 2020

A avaliação na perspectiva da educação inclusiva.

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A avaliação escolar, de modo geral, pode ser entendida como um meio de identificar os avanços e as dificuldades de cada aluno. Avaliar é um ato muito delicado, que deve levar em consideração diversos fatores, entre eles, a heterogeneidade existente dentro de uma sala de aula. 

A avaliação na perspectiva da educação inclusiva é essencial, pois permite ao professor acompanhar a aprendizagem e o desenvolvimentismo do educando, como ele encara o processo de aprendizagem, quais atividades ele realiza sozinho e quais precisa da mediação do professor. Tendo esse conceito como base, pode-se dizer que a avaliação na educação inclusiva, não tem caráter classificatório. 

Podemos citar como exemplo, os alunos deficientes intelectuais. Por causa da deficiência, não seria possível avaliar esses alunos da forma tradicional, ou seja, avaliação somativa que leva em consideração a nota obtida pelo aluno. Sendo assim, a avaliação formativa é um modelo de avaliação a ser considerada. 

A avaliação formativa está ligada a didática, busca identificar as dificuldades que surgem durante o processo de aprendizagem de modo a corrigi-las rapidamente. O seu foco está no processo ensino-aprendizagem, permitindo que o professor adapte-se às necessidades do aluno durante o processo.
Como a avaliação formativa não possui seu foco nas notas obtidas pelos alunos, seus resultados servem para apoiar, compreender, reforçar, facilitar, as competências e aprendizagens dos alunos.

REFERÊNCIAS:

Baptista, Maria. et al. Avaliação da aprendizagem e inclusão social escolar: um processo de exclusão ou um ato de amor. Acesso em: 16 de Junho de 2020.

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Inclusão social: Fazemos?

O QUE VOCÊ VÊ NA IMAGEM ABAIXO?

Como sobreviver às calçadas de São Paulo? | Caos Planejado

Aparentemente é só a imagem de uma calçada qualquer, em uma rua qualquer. Porém, não é apenas isso. Essa imagem representa uma das dificuldades enfrentadas por aqueles que necessitam da inclusão.
Para aqueles que não possuem nenhum tipo de dificuldade de locomoção, certamente essa calçada não é um problema realmente. Mas, olhando com um olhar inclusivo, nota-se que seria impossível para um cadeirante transitar pela calçada, ele seria obrigado a andar próximo da guia, colocando sua vida em risco. 

Não é só nas ruas que vemos esse tipo de problema, a falta de acessibilidade está também nos transportes públicos, restaurantes, bares, universidades, nos espaços públicos em geral.
A acessibilidade é um dos temas da inclusão social, não basta apenas garantir que duas pessoas tenham os mesmos direitos, elas precisam ser iguais também nas condições de acesso, uso e permanência. 

Enfim, há ainda um longo processo até que a inclusão seja efetivada em todas as áreas da sociedade. São necessários investimentos públicos, mas além disso, é necessário uma conscientização da população da importância da inclusão social, quando isso acontecer poderemos dizer que temos uma sociedade inclusiva. Enquanto isso não acontece seguimos lutando, procurando meios de mostrar a importância da inclusão.

REFERÊNCIAS:
Imagem retirada do site: <https://caosplanejado.com/como-sobreviver-as-calcadas-de-sao-paulo/> Acesso em: 10 de Junho de 2020




Aprendendo um pouco mais sobre as Leis Educacionais Inclusivas!


A Lei 13.136 aprovada em 2015, conhecida como Estatuto da Pessoa com Deficiência, apresenta diversos aspectos relacionados à inclusão de pessoas com deficiência. O Capítulo IV aborda sobre a inclusão educacional em seus diversos aspectos.  No Art. 27° desse Estatuto, lê-se que as pessoas com deficiência tem o acesso garantido a todos os níveis de educação, assegurados por um sistema educacional inclusivo, que permita seu desenvolvimento pleno.


Quando falamos em acesso não nos referimos apenas a matrícula de uma pessoa com deficiência na rede regular de ensino, mas deve-se pensar em como será a permanência dessa pessoa na escola.
Para que uma escola seja realmente inclusiva, todos os envolvidos no processo de aprendizagem devem estar comprometidos em garantir condições de acesso e permanência do aluno com deficiência.

Na prática, isso significa que algumas adaptações devem ser realizadas. Essas adaptações vão desde mudanças na estrutura do prédio, à mudanças de atitudes e adaptações curriculares, ou seja, é um processo que não depende só de um órgão específico, mas depende de todos os envolvidos com a educação e cidadania. Cabe a cada órgão responsável tomar medidas necessárias para fazer da escola um lugar confortável e acessível para todos, sem nenhum tipo de discriminação.

REFERÊNCIAS:

PIMENTEL, Susana Couto. A Didática a serviço da inclusão de estudantes com deficiência na escola comum. Revista Interinstitucional Artes de Educar. Rio de Janeiro, V. 4, N.1- pág. 66 - 78 – jan. – abr. de 2018).  
Disponível em:< https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/riae/article/view/29457/23555> Acesso em: 09 de Junho de 2020

Estatuto da Pessoa com Deficiência. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>  Acesso em: 08 de Junho de 2020


sexta-feira, 5 de junho de 2020

Música como um recurso de inclusão: Somos Todos Iguais!

Entenda as diferenças entre raça e etnia - Diferença



A música faz parte do dia-a-dia do ser humano. É também utilizada na inclusão. Hoje neste texto, não falamos apenas da inclusão daqueles que possuem alguma deficiência física, mental, auditiva, ou qualquer outra deficiência. Inclusão é um termo abrangente, que visa unir toda a sociedade, de modo que, tratemos uns aos outros com amor fraterno.

"Todos iguais, todos iguais
Mas uns mais iguais que os outros
Todos iguais, todos iguais"

"Todos os animais são iguais, mas alguns animais são mais iguais do que os outros." Foi o que escreveu George Crowell em seu livro: A Revolução dos Bichos. Escrito em plena Segunda Guerra Mundial, criticava a ditadura stalinista.

Anos depois, em 1992, a mesma frase serviu de inspiração para Humberto Gessinger, vocalista da banda Engenheiros do Hawaii, que compôs a música "Ninguém=Ninguém".  Essa música ressalta como somos todos diferentes na cor da pele, dos olhos, no formato do corpo, ou na altura. Entretanto somos  iguais! Sim, somos iguais perante a lei. Portanto o respeito, a fraternidade, igualdade, equidade, devem estar presentes não só nosso vocabulário, mas principalmente em nossas atitudes.Uma música de 28 anos atrás que se faz tão presente nos dias atuais.

Ouça. Reflita.

quarta-feira, 3 de junho de 2020

O uso das novas tecnologias no processo de inclusão

                              EDUTEC UNEAL: grupo 5-A TECNOLOGIA COMO FERRAMENTA DE INCLUSÃO ...



Deve-se lembrar que uma das vertentes da Inclusão é garantir que uma pessoa com deficiência participe ativamente da sociedade. É um processo que não se prende aos muros da escola, mas deve ser estendido por todos os setores da sociedade. Um recurso que auxilia muito no processo de inclusão é a tecnologia. Atualmente existem diversos recursos tecnológicos que podem ser utilizados dentro de uma sala de aula. 

Chama-se de Tecnologia Assistiva todo recurso que contribui para uma vida independente aos deficientes. Existem alguns softwares gratuitos como, por exemplo, o Dosvox que é um sistema destinado ao uso do computador através do controle de voz. Indicado para quem possui deficiência visual e dificuldades de leitura e escrita. Esses softwares podem ser utilizados pelo professor da Educação Inclusiva, permitindo assim, que uma pessoa com deficiência possa ter oportunidade de desenvolver e aprimorar suas potencialidades. 


Enfim, nota-se a importância da tecnologia no fato de que ela possibilita o acesso às informações, acesso aos conteúdos curriculares, a organização  das atividades de forma a atender as condições e características do aluno. 



HEIDRICH, Regina de Oliveira: SANTAROSA, Lucila Costi. Novas Tecnologias como apoio ao Processo de Inclusão Escolar. 

segunda-feira, 25 de maio de 2020

Recursos Didáticos para pessoas com deficiência.

Inclusão escolar: o que é e como está
Ensinar não é uma tarefa fácil! Para que o ensino seja adquirido da melhor forma pelos educandos, deve-se adaptar a forma como ensinar levando em consideração a individualidade e particularidade de cada aluno. Para que todos sejam atendidos, deve-se sempre recorrer a uma didática inclusiva que sanará com as dificuldades de todos.

Outro aspecto que deve ser trabalhado é o lúdico que possibilita à criança desenvolver sua consciência corporal, a área intelectual e afetiva também.

Exemplo de recurso didático:

Alfabeto em Braille com materiais recicláveis: É um recurso utilizado no ensino do alfabeto, que além das letras normais, possui também as letras no sistema Braille, assim, permite que os alunos com deficiência visual aprendam através do toque. Esse recurso em questão, é bem abrangente, pois ensina aos deficientes visuais através do toque e também aos alunos que não possuem deficiência. Observe a imagem:

                    

Vale ressaltar que a expressão "deficiência visual" se refere ao espectro que vai da cegueira até a visão subnormal (baixa visão).





REFERÊNCIAS:
BERNARDES, Adriana Oliveira. Tecnologias para o ensino de deficientes visuais. Disponível em:








The Good Doctor e uma reflexão sobre deficiência.

                            

Neste espaço apresentamos uma série que nos mostra apenas a gotinha em meio a um oceano de diversas deficiências. Assistam a todos os episódios. 
The Good Doctor (O Bom Doutor) é uma série que conta a história de um médico cirugião diagnosticado com Autismo e Savantismo, e que é extremamente inteligente, tem altas habilidades e uma percepção acima da média, memória e inteligência muito acima dos seus colegas de trabalho.

A série nos mostra como o jovem médico vê o mundo, mostra como ele consegue superar seus limites, às vezes nem mesmo impostos por ele, mas sim pela sociedade. Ele precisa a todo tempo provar aos seus colegas que é capaz de exercer seu trabalho com seriedade e profissionalismo, e ele vai alcançando este objetivo ao longo de toda a trama, e junto a isso consegue quebrar algumas barreiras: ele consegue se relacionar com alguém, beber, dirigir, curtir a vida como qualquer outra pessoa de sua idade.

The Good Doctor nos faz refletir como é a vida e a aceitação de pessoas com deficiência. De acordo com o Estatuto da Pessoa com Deficiência, Art. 2º: Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

O Estatuto da Pessoa com Deficiência assegura e promove aos seus portadores o direito de igualdade perante a sociedade, incluindo acessibilidade, acesso à informação, participação na vida pública e política, entre outros.
 
A proposta da inclusão social é criar e desenvolver ações que permitam a participação de todos da sociedade, garantindo vidas mais dignas, independentemente de suas condições.   
Respeitar e valorizar suas diferenças é a missão de quem de separa com uma pessoa com deficiência. A dificuldade para a pessoa com deficiência é presente em todas as situações, pois fala-se de inclusão, mas ainda existe muito a se fazer para que as pessoas com deficiência se sintam ativas e produtivas, e não apenas integrado. Pode-se ocorrer o risco do deficiente ser rotulado, ser fracionado com cotas disponíveis para alguns programas, mas ações e leis juntas caminham para ajudar a combater o preconceito. 


Talvez um dia alguém que amamos precise ser incluso, e para viver a inclusão temos que sair de nós e nos colocar no lugar do outro. Já pensou nisso?


Brenda Geovana Zuccheto Madaleno
Giovana Modesto Teixeira
Lilian Emidio
Maria Eduarda Fleuri
Roberta Guimarães Couto Martins
Rafaela Diniz