A avaliação escolar, de modo geral, pode ser entendida como um meio de identificar os avanços e as dificuldades de cada aluno. Avaliar é um ato muito delicado, que deve levar em consideração diversos fatores, entre eles, a heterogeneidade existente dentro de uma sala de aula.
A avaliação na perspectiva da educação inclusiva é essencial, pois permite ao professor acompanhar a aprendizagem e o desenvolvimentismo do educando, como ele encara o processo de aprendizagem, quais atividades ele realiza sozinho e quais precisa da mediação do professor. Tendo esse conceito como base, pode-se dizer que a avaliação na educação inclusiva, não tem caráter classificatório.
Podemos citar como exemplo, os alunos deficientes intelectuais. Por causa da deficiência, não seria possível avaliar esses alunos da forma tradicional, ou seja, avaliação somativa que leva em consideração a nota obtida pelo aluno. Sendo assim, a avaliação formativa é um modelo de avaliação a ser considerada.
A avaliação formativa está ligada a didática, busca identificar as dificuldades que surgem durante o processo de aprendizagem de modo a corrigi-las rapidamente. O seu foco está no processo ensino-aprendizagem, permitindo que o professor adapte-se às necessidades do aluno durante o processo.
Como a avaliação formativa não possui seu foco nas notas obtidas pelos alunos, seus resultados servem para apoiar, compreender, reforçar, facilitar, as competências e aprendizagens dos alunos.
REFERÊNCIAS:
REFERÊNCIAS:
Baptista, Maria. et al. Avaliação da aprendizagem e inclusão social escolar: um processo de exclusão ou um ato de amor. Acesso em: 16 de Junho de 2020.
<http://www.portalavaliacao.caedufjf.net/pagina-exemplo/tipos-de-avaliacao/avaliacao-formativa/> Acesso em: 16 de Junho de 2020
4 comentários:
Muito bem explorada a sua postagem!
Através do seu post, é importante pensarmos no processo educacional dos alunos com deficiência intelectual e nos métodos avaliativos, afinal, por estarmos em formação se torna necessário conhecer e reconhecer a importância de avaliar. E a avaliação formativa, esclarece que a mesma não deve ocorrer como ato nivelador de inteligência e sim como instrumento capaz de acompanhar o desenvolvimento do aluno. Excelente postagem, Gi!
Interessante postagem.
Devemos ressaltar que além desse tipo de avaliação pode-se aplicar outras com esses alunos. Sugiro a avaliação emancipatória, pois como pedagogos, mesmo que em formação buscamos a autonomia nos alunos. Sugiro o artigo Avaliação Inclusiva: Compromisso com a aprendizagem de Todos, para mais entendimento. Link abaixo.
http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2013/2013_uepg_edespecial_pdp_flavia_ivana_santana_braga_theodoro.pdf
Postar um comentário